Monitoramento do PIX: Vídeo de Nikolas Ferreira supera 100 milhões de views

Viralização ocorre em um momento de turbulência para a comunicação do governo federal

Mais de 100 milhões de views, 3 milhões de curtidas, 3 milhões de compartilhamentos e 200 mil comentários. Esses são os números iniciais de um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) criticando o governo federal, que viralizou nas redes sociais nesta terça-feira (14). Publicada no Instagram, a gravação ultrapassou a marca de 100 milhões de visualizações em cerca de 10 horas.

No vídeo, gravado em um fundo preto, Nikolas aparece usando camiseta preta enquanto faz críticas ao que descreve como a prioridade do governo no monitoramento financeiro da população. Embora opositores afirmem que o deputado sugeriu a taxação de transações via Pix, o parlamentar não menciona a efetividade dessa medida em nenhum momento da gravação, mas expõe as investidas do governo lulopetista contra a população em meio a um cenário de crise econômica.

A publicação rapidamente colocou o nome de Nikolas Ferreira entre os assuntos mais comentados no X/Twitter. O vídeo também garantiu ao parlamentar um lugar entre os 25 tópicos mais pesquisados no Google Trends na terça-feira.

“O governo quer saber como você paga R$ 10 mil de cartão ganhando R$ 5 mil, mas não se preocupa em entender como uma pessoa com salário mínimo sobrevive pagando luz, aluguel, educação e alimentação”, afirmou Nikolas, dizendo que a atenção do governo está mais voltada para o controle financeiro do que para o bem-estar da população.

A viralização ocorre em um momento de turbulência para a comunicação do governo federal. O publicitário Sidônio Palmeira, que agora assumiu a Secretaria de Comunicação Social (Secom) em substituição a Paulo Pimenta, tentará melhorar a imagem do governo, sobretudo nas redes sociais.

Durante sua posse, Palmeira afirmou que o governo Lula tem desempenhado um bom trabalho, mas que parte da população “não consegue ver as virtudes” das ações governamentais. A declaração gerou críticas e piadas nas redes, por causa da desconexão entre a percepção pública e a narrativa oficial.