Em mais uma declaração inverídica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negou a existência de um rombo fiscal em sua gestão. Em tom negacionista, ele insistiu que não há déficit na Era Lula III. Para minimizar a propagação desta fake news, o petista alegou que o Brasil poderia ter alcançado um superávit econômico caso não fosse pelas enchentes no Rio Grande do Sul, no início de 2024.
Durante uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (30), Lula disparou: “Não existiu um rombo fiscal. Rombo fiscal existiu no governo passado, de quase 2,6%. No nosso não houve. Aliás, se não fosse o Rio Grande do Sul, nós teríamos feito superávit pela primeira vez em muitas décadas. Eu já fui presidente da República, e cheguei a fazer superávit de 4,25%.”
Contudo, a realidade fiscal do país no vermelho é um fato. O Brasil enfrenta uma situação fiscal fragilizada, com níveis elevados de endividamento e dificuldades para equilibrar as contas públicas. O presidente, no entanto, continua a sustentar sua narrativa, tentando descreditar a gravidade do quadro atual e evitando propor soluções claras e viáveis para colocar as finanças do país em uma rota controlável e saudável.
Em mais um descompasso com a realidade, Lula também descartou qualquer necessidade de medidas de ajuste fiscal, afirmando que não haverá cortes ou sacrifícios para a população, e externou que não pretende “sacrificar” parte de seu eleitorado para atender aos interesses de uma outra parcela da sociedade.
“Não vou fazer, e o povo sabe que a estabilidade fiscal é um benefício para ele. Porque se eu não fizer estabilidade fiscal, quando eu for cortar, quem vai cortar… o Congresso Nacional… é do povo pobre”, emendou.